Review | Videoverse

Videoverse é um jogo narrativo sobre as narrativas que acontece sobre os games, é uma volta aos tempos de comunidades específicas de jogos e os anos iniciais da internet em que conversar com pessoas sobre seus jogos preferidos criava amizades sem igual.

Desenvolvido pela Kinmoku, que também está por trás de One Last Stand, você joga como Emmet, um menino alemão aspirante a artista que tem como passatempo navegar e conversar na rede Videoverse, a rede social do console de videogame Kinmoku Shark. Dentro desse mundo digital você vai denunciar trolls, fortalecer amizades, compartilhe fan art e conhecer gente nova nas diversas comunidades, incluindo do aclamado jogo Feudal Fantasy que todos estão comentando.

Minimon e Feudal Fantasy

Nesse mundo de bits, amizades e até relações mais românticas podem surgir, e é aqui nessa primeira rede social dentro de um console de videogame que a história se desenrola. Mas aquela rede que te faz tão bem pode estar acabando com a chegada de um novo console, ‘com muito mais cores’. Como será que ficariam suas conexões e amizades com essa mudança?

Emmet pode conhecer um novo interesse romântico em uma nova desenhista que apareceu na comunidade e tentar manter a comunidade livre de trolls, enquanto conversa com seus amigos e lida com suas relações, como uma namorada de um amigo que pode estar conversando com outros garotos. Muitas coisas acontecem no meio dessas mensagens e imagens em bitmap dentro do console Shark e é muito interessante tentar descobrir toda a narrativa e as histórias de outras pessoas por ali. Dá mesmo uma sensação de uma boa conversa entre amigos nos primeiros anos da internet.

O jogo gira em torno das relações, conversas, comentários, curtidas, mas tem implicações reais principalmente no crescimento de Emmet e na descoberta de relações boas fora do mundo que o chama de ‘nerd’ na escola. É um lugar em que muitos gamers se encontraram quando criança e podem muito se conectar com a história.

Videoverse

Apesar de uma apresentação simples, toda em pixelart com intersecções de ilustrações, ela funciona bem para situar a gente naquele mundo dessa rede social fictícia dos tempos de computadores verde com monitores de tubo. A trilha sonora também é simples na ambientação, afinal é um visual novel bem tranquilo para ser jgoado em pequenas partidas, para uma boa nostalgia e conhecer mais da história desses jovens que crescem enquanto a tecnologia dos games e da computação cresce com eles. É um ótimo jogo casual para quem curte boas e simples narrativas

Videoverse
Veredito
Volte aos tempos de criança das tecnologia, conheça pessoas novas, mantenha contato com amigos e conheça diversos jogos nesse mundo mais simples de diversão em pixelart em que sua maior preocupação é saber se aquela pessoa está ou não a fim de você.
História/Conceito
75
Gameplay
75
Diversão
80
Design
75
Som/Trilha
75
Prós
Visual Novel Casual
Nostálgico
Contras
Comandos Simples
Trilha e Arte Regulares
76
Nostálgico

[Nota do Editor: Videoverse foi analisado a partir da sua versão para PC, via Steam. A cópia do jogo foi gentilmente cedida pela Press Engine para avaliação.]

Neto Verneque

Autor /

O corpo do Mario. A sociabilidade do Link. A fome do Kirby. E tão vencedor na vida quanto o Ash Ketchum.

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