BGS 2023 | Mario Wonder, Sonic Superstars e a falta de espaços LGBTQ+

A Brasil Game Show é um dos maiores eventos da indústria gamer no Brasil e quem sabe até mundial, e esse ano aconteceu entre 11 e 15 de outubro contando com diversas empresas do mundo gamer em estandes incríveis para uma relação direta com o público, a imprensa e o mundo em geral. Nintendo e SEGA, por exemplo, tiveram estandes gigantes, incríveis e apresentaram antecipadamente dois jogos que lançam ainda esse mês para quem quisesse jogar. E além delas empresas como a Hoyoverse, de Genshin Impact, Ubisoft e EA também marcaram presença.

A SEGA trouxe uma demo de Sonic Superstars que lança hoje, dia 17 de outubro, em diversas plataformas, e a Nintendo também trouxe um demo antecipado de Super Mario Bros. Wonder que lança esta sexta-feira, dia 20. Ambos os jogos trazem uma gameplay fluida e incrível que promete boas horas de gameplay em fórmulas clássicas de ambas franquias.

É incrível ver que a Nintendo consegue reinventar dentro da própria fórmula e traz um clássico Mario 2D totalmente novo, com novos power-ups, um cuidado extremo na criação de mundo e um jogo que parece atingir direto no coração da nostalgia. E o mais incrível é ver que a SEGA parece ter finalmente encontrado também uma boa fórmula que inova e, ao mesmo tempo, remete aos bons tempos dos videogames dos anos 90. Só nos resta aguardar esses dois títulos incríveis para jogá-los como crianças em seus Super Nintendos.

E além dessas gameplay novas de jogos ainda a serem lançados, era possível ainda no evento conferir diversos jogos indies em desenvolvimento, além de títulos que já estão aí para testarmos, como Assassin’s Creed Mirage, Just Dance e Mortal Kombat 1. Fora as jogatinas ainda tinha muitos brindes espalhados pelos locais do evento, muitos jogos, além de apresentações de cosplay e de diversas personalidades do mundo gamer. Mas também foi um pouco decepcionante notar a falta de espaços dedicados ao público gamer LGBTQ+.

Por mais que alguns nomes estivessem nos eventos em determinados espaços, a falta de grandes nomes LGBTQ+ em Meet & Greet e apresentações grandes, além de espaços dedicados pelo evento, nos faz sentir a necessidade de questionar e buscar. Não sei como foi em outras edições, mas acredito que se tivéssemos estantes de Facebook Gaming ou Twitch seria possível ter mais espaços e inclusões da comunidade que é gigante dentro do já grande mundo gamer.

Apesar de isso poder ser melhorado, a BGS não poupou esforços para ser um dos grandes eventos da estação, pelo menos no Brasil. E mesmo não tendo a presença específica de PlayStation e Xbox, todo o suporte das outras empresas, além, é claro, da possibilidade de contato com pessoas que conversamos apenas na internet, fizeram do evento, inesquecível.

Autor /

O corpo do Mario. A sociabilidade do Link. A fome do Kirby. E tão vencedor na vida quanto o Ash Ketchum.

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