No último fim de semana, aconteceu o evento Vancover Regionals de Pokémon Trading Card Game no Canadá e, segundo fontes, um juiz foi banido por supostamente usar linguagem transfóbica e assediar os concorrentes durante as regionais do campeonato.

Segundo uma integrante do time Girl Power, o juiz Travis Madaris (identificado por Dot Esports) abordou o time para uma foto no dia 12 de março. O grupo compartilhou uma selfie e, segundo a integrante do time que compartilhou a história em um TwitLonger, Eliza Barbera, a interação começou positiva.

No começo, Travis parecia amigável e só queria descobrir como os juízes poderiam ser mais inclusivos. Mas a situação escalou rapidamente quando o juiz supostamente começou a falar sobre como “a comunidade trans online é muito desequilibrada, então faz com que todas as pessoas trans pareçam ruins”, e comentou que as pessoas trans deveriam usar alfinetes de pronome em eventos “se não quiserem ser mal interpretadas”. Segundo o descrito, Travis também andou pelo grupo e, um a um, foi apontando porque o grupo não passava por mulheres.

O grupo conseguiu deixar o juiz e o local para trás para ir a um restaurante para jantar. No entanto, ele as seguiu e causou mais complicações e estresse antes que a segurança se envolvesse. A equipe Girl Power relatou o incidente aos organizadores do torneio, e o juiz foi permanentemente removido e destituído de seu status de juiz.

Enquanto Travis foi removido da funçao de juiz na cena oficial de Pokemon Trading Card Game, uma membro da equipe Girl Power, Natalie, expressou que não quer ver a vida do juiz arruinada: “Entendo e enfatizo o desejo de fazer a coisa certa em relação à situação do juiz. No entanto, POR FAVOR, não o assediem ou cancelem-no fora do espaço Pokémon TCG. Ele ainda é um ser humano e não merece que sua vida seja arruinada”.

Isso foi tratado dentro do Pokémon e ele não estará mais julgando ou interagindo com nossa comunidade.” Natalie continuou. “Mais uma vez, por favor, não se envolva mais. Todos os canais apropriados foram percorridos e todos nós preferimos lavar as mãos sobre a situação”.

Fonte: Gayming Mag