Lost Records: Bloom & Rage | Diretor criativo explica adiamento e fala sobre os elementos mágicos do jogo
Com lançamento marcado para este ano, Lost Records: Bloom & Rage, o novo jogo da Don’t Nod, sofreu um adiamento estratégico para 2025. Em entrevista ao Eurogamer, o diretor criativo Michel Koch, responsável pelos dois primeiros Life is Strange, explicou a decisão e falou sobre como os elementos mágicos do jogo se diferenciam de suas obras anteriores.
Originalmente previsto para 2024, Lost Records: Bloom & Rage foi adiado para não coincidir com o lançamento de Life is Strange: Double Exposure, da Deck Nine. Koch afirmou que a equipe queria dar espaço para ambos os jogos no mercado e evitar que os fãs tivessem que escolher entre eles.
“Não há muitos jogos narrativos de alta qualidade sendo lançados. Como jogador, eu preferiria que esses dois tÃtulos não chegassem ao mesmo tempo, porque quero jogar ambos. Para nós, como desenvolvedores, também foi bom ter mais tempo para polir o jogo.”
Assim como Life is Strange, Lost Records será dividido em partes. No entanto, ao invés de múltiplos episódios, o jogo será lançado em duas partes: Tape 1: Bloom e Tape 2: Rage. Koch explicou que essa decisão foi tomada para dar aos jogadores tempo para refletirem sobre os eventos do primeiro episódio antes da conclusão da história.
“Percebi que séries da Netflix, que podem ser assistidas de uma vez, muitas vezes são esquecidas rapidamente. Mas quando assisto séries com episódios semanais, fico muito mais envolvido. QuerÃamos capturar essa experiência.”
O primeiro episódio será ambientado em julho de 1995, enquanto o segundo se passa em agosto do mesmo ano. Segundo o diretor, um grande evento ocorre no final do primeiro episódio, tornando natural essa pausa na narrativa.
Embora Lost Records tenha elementos sobrenaturais, Koch afirmou que eles serão tratados de forma mais sutil do que em Life is Strange. Inspirado em séries como Twin Peaks, o jogo usará o realismo mágico para aprofundar a tensão entre os personagens, sem se tornar uma história de ficção cientÃfica cheia de superpoderes.
“A magia em Lost Records não será algo grandioso e sci-fi. Ela serve como um catalisador para os eventos e a tensão entre os personagens, especialmente em relação a certos antagonistas que ainda não podemos revelar.”
Além disso, Koch indicou que o universo de Lost Records pode continuar no futuro, dependendo da recepção dos jogadores.
“Queremos contar uma história completa, mas já temos ideias sobre como revisitar esse mundo e certos personagens. Podemos explorar histórias paralelas e expandir esse universo.”
Com lançamento programado para 2025, Lost Records: Bloom & Rage promete trazer uma nova experiência narrativa, mantendo a essência que tornou Life is Strange tão popular entre os fãs.
Fonte: Eurogamer