Review | Coral Island

Coral Island, da Stairway Games, lançou em versão preview dia 11 de outubro para assinantes do PC Game Pass. O jogo traz uma mistura de elementos clássicos de gerenciamento, vida e romance de jogos de simulação e fazenda, como Stardew Valley, e detalhes interessantes de outros jogos que vão além do gênero, como The Sims e Animal Crossing, deixando um sorriso no jogo de qualquer jogador que ama tais experiências.

Mesmo não sendo fã fervoroso de Stardew Valley, curto demais a vibe chill e calma que jogos como Animal Crossing trazem ao gênero que vai além do gerenciamento de fazenda e, apesar de muitos elementos bastante semelhantes ao famoso jogo em pixel art da ConcernedApe e Chucklefish, suas opções além foram o que me fizeram ficar e jogar cada vez mais, além da arte incrível bem desenhada que Coral Island apresenta.

A vida na Ilha Coral

A premissa é básica, como em muitos jogos do gênero, você está em um novo local para cuidar de uma fazenda e conhecer as pessoas da cidade. Você deixa para trás a vida da cidade de Pokyo e começa um novo capítulo da sua vida na paradisíaca ilha de Coral Island!

Ajudar a revitalizar a cidade local e os recifes de corais em torno da ilha e construir relações com uma comunidade vibrante de mais de 50 habitantes de Coral Island, são apenas algumas de suas missões nesse ensolarado local. Cultive. Decore. Crie. Explore. Relaxe. Seu futuro – e o futuro de Coral Island – será aquele que você preferir. Salve o oceano, encare cavernas cheias de monstros ou então se concentre em deixar sua fazenda perfeita. A decisão é só sua. Basicamente você é jogado nesse novo mundo e deve ali viver e criar sua vida. E Coral Island faz isso de maneira maestral.

Com os melhores elementos de diversos simuladores, Coral Island pode ser descrito como uma evolução de Stardew Valley misturado a uma arte a lá Disney Dreamlight Valley e novidades em gameplay que te levam para debaixo d’água. Aqui você vai plantar, pescar e achar alguém para namorar. É um mundo incrível para qualquer fã do gênero, sem dúvidas.

Vida calma e acelerada ao mesmo tempo

Por mais que a calmaria do jogo seja um lugar de conforto que muitos vão adorar passar horas, é inevitável sentir que há muito mais coisas a se fazer em Coral Island do que horas no dia. Mesmo com a possibilidade de aumentar sua energia e vitalidade com alimentos e um banho quente relaxante nas termas da ilha, muitos dias você vai sentir que não fez tudo o que gostaria de fazer e “já são meia-noite”!

Dedicar-se a tudo o que o jogo tem para oferecer é interessantíssimo, mas a falta de alguns objetivos mais aprofundados pode te deixar vagando sem rumo por alguns dias. Completar o museu da cidade, revitalizar os corais e liberar melhorias para você (como o tão necessário teletransporte entre locais) e para a ilha podem se tornar maçantes e demorados mesmo com aquele sentimento de que o dia passa tão tão rápido.

Conclusão

Mas em suma, Coral Island é um refresco para quem gosta de passar tempo cuidando de um local paradisíaco, conhecendo pessoas e construindo seu mundinho perfeito. Traz uma arte incrível, personagens extremamente bem trabalhos e carismáticos (quero casar com todos!), uma trilha sonora indiscutivelmente linda e mesmo a sensação de rapidez por um lado e de arrastamento por outro não tiram o sorriso da boca e o brilho dos olhos ao andar por cada canto dessa ilha apaixonante.

Coral Island
Veredito
A evolução de Stardew Valley, Coral Island traz um vasto e colorido mundo pronto para ser explorado que só peca pela rapidez em que o tempo passa ali e na falta de certos objetivos.
História/Conceito
8.5
Gameplay
8.5
Diversão
9
Design
10
Som/Trilha
9
Prós
Um lindo mundo criado
Personagens carismáticos, inclusivos e cativantes
A parte dos corais é bastante divertida
Traz muito conteúdo
Trilha sonora encantadora
Contras
Traz alguns problemas do gênero, como demora para evoluir
Pouco tempo no dia para fazer tudo o que há de possível no jogo
Por vezes sem motivação para realizar coisas pela ilha
9
Encantador

Autor /

"A gente precisa normalizar o conceito do gamer ruim"

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