Review | Teenage Mutant Ninja Turtles: Splintered Fate
Lançado em maio do ano passado exclusivamente para o Apple Arcade, Teenage Mutant Ninja Turtles: Splintered Fate faz sua estreia nos consoles chegando ao Nintendo Switch amanhã, dia 17 de julho de 2024, e deve chegar ao PC ainda neste ano, no último trimestre. O jogo, desenvolvido pela Super Evil Megacorp e baseado na franquia da Nickelodeon, é um roguelite que te coloca na pele (e nos cascos) dos quatro irmãos tartarugas mais conhecidos dos desenhos animados, que lutam contra o crime e amam pizza.
Leonardo, Raphael, Donatello e Michelangelo estão de volta (mais uma vez) ao mundo dos games para viajar por portais que distorcem a realidade e tentarem resgatar seu mestre sequestrado, Splinter. Cada um das Tartarugas Ninja trazem diferentes habilidades, estilo de jogo, especiais e maestrias únicas e você pode jogar sozinho ou com até mais três amigos em cooperativo local ou online.
O Destino de Splinter
Quando Splinter é sequestrado pelo Destruidor, portais misteriosos surgem simultaneamente por toda Nova York. Com April e Cabeça de Metal analisando artefatos recuperados em busca de pistas, as Tartarugas lutam para resgatar o pai das garras do Clã do Pé. Porém, quanto mais a gangue se aproxima da localização transcendental de Splinter, uma ameaça ainda maior espreita das sombras.
O plot pode ser meio simples, mas a jogabilidade e os conceitos aplicados ao gênero casaram muito com as Tartarugas Ninja. Sei que eles são mais conhecidos pelos seus beat’em ups – inclusive tem um novo que saiu há dois anos Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge -, mas eu realmente achei que esse gênero e tipo de jogabilidade encaixa muito bem por também trazer a personalidade e mecânicas únicas de cada um além de garantir um bom jogo cooperativo entre amigos.
Neste jogo, o conceito é simples: Lutar, adaptar, repetir. Devo confessar que pessoalmente nunca fui muito fã do gênero, algo que foi quebrado por Hades, um jogo roguelite incrível com uma história e ambientações muito boas, então cheguei no mundo de Splinter Fate com um pé a frente e outro atrás e o jogo me prendeu muito. Apesar do plot simples, a aplicação do gênero aqui está perfeita. Tem mecânicas únicas para cada um, um tipo de jogabilidade única também, progressão, evolução e melhorias que você sente ao avançar pelo jogo.
A personalidade de cada um dos personagens está ali e você se sente cada vez com mais gana e vontade de avançar pelas salas geradas proceduralmente e conseguir atingir um ponto mais alto do que da última vez. Não é a toa que ganhou um prêmio de Excelente design de controle 2D ou 3D limitado pelo NAVGTR Awards. Realmente aqui o que se destaca é a jogabilidade e a mecânica de cada um.
O jogo pode parecer difícil, mas tem suporte cooperativo local ou online para até quatro jogadores, para facilitar além de garantir uma boa jogatina com os amigos podendo cada um ser um das Tartarugas e avançar gritando Cowabunga! por cada estágio. Pode parecer genérico às vezes, mas a personalidade de cada um torna imergir nesse mundo mais divertido, mesmo que apenas por legendas em português – uma dublagem cairia muito bem!
Conclusão
Para quem gosta das Tartaguras é mais uma ótima pedida – e devo dizer até melhor do que muitos. Para fãs do gênero, pode ser um jogo genérico, mas tem seus méritos, principalmente na jogabilidade. E para quem quer uma diversão que misture casual com hardcore ou para juntar os amigos é uma ótima escolha para a biblioteca, ainda mais pelo preço suave de R$ 119,00 no Nintendo Switch.
[Nota do Editor: Teenage Mutant Ninja Turtles: Splinter Fate foi analisado a partir da sua versão para Nintendo Switch. A cópia do jogo foi gentilmente cedida pela ICO Partners para avaliação.]