Review | Oxenfree II: Lost Signals
É hora de voltar para investigar misteriosas ondas sonoras de rádio, descobrir segredos que mexem com o tecido do continuum espaço-tempo e lidar com fantasmas do passado (literal e subjetivamente). É hora de se aventurar nessa sequência incrível, Oxenfree II: Lost Signals. 5 anos após os acontecimentos do primeiro jogo, Riley retorna a sua cidade natal de Camena para investigar novas ondas de rádio misteriosas.
Uma cidade praticamente fantasma, um culto estranho e portais no céu são o pano de fundo para Riley enfrentar seus próprios medos e fantasmas do passado ao voltar a sua cidade natal. A sequência evolui as mecânicas do primeiro, trazendo a arte incrível já apresentada além do sistema de escolhas e diálogos que acontecem enquanto você se desloca de um ponto de ação a outro e que tem ramificações e implicações no relacionamento da personagem principal com os secundários.
Desenvolvido pelo estúdio Night School Studio, uma desenvolvedora de games da Netflix, Oxenfree traz muito da bagagem e ambientação que temos por exemplo em Stranger Things, o que deixa o jogo ainda mais interessante. A simplicidade da aventura, quebrada por momentos intensos de ação e quebra-cabeças, deixam essa ambientação ainda mais empolgante, além das interações misteriosas e assombrosas com as ondas de rádio e portais que acontecem durante o jogo.
O único porém aqui, é algo que também acontece no primeiro jogo, mesmo sendo melhor trabalhado na sequência. Os caminhos de um ponto a outro de ação na história são entrecortados por longas caminhadas lineares que servem mais como um respiro e construção de personagem e relações dadas as conversas e diálogos que acontecem, mas podem dar a sensação de arrastar demais a jogabilidade, principalmente se você erra um caminho, como aconteceu comigo.
No entanto, Oxenfree traz um mundo recheado de suspense, flash de passado/futuro interessantes da personagem que adiciona camadas a sua bagagem e te deixa investido na história. Os momentos de ação são realmente divertidos. É sem dúvida uma bela jornada em um jogo que parece simples, mas traz toda uma ambientação e mecânicas muito interessantes.
[Nota do Editor: Oxenfree II: Lost Signals foi analisado a partir da sua versão para PlayStation 5. A cópia do jogo foi gentilmente cedida pela TheoGames para avaliação.]