Review | Baladins

Viagens no tempo, decisões pelo dado, escolhas estratégicas, aventura e uma arte muito carismática, todas embaladas no melhor estilo RPG de mesa, esse é Baladins, desenvolvido pela Seed by Seed e publicado pela Armor Games Studios, que lança amanhã, dia 15 de maio, para PC via Steam.

Replayabilidade aqui não é só uma qualidade do jogo, como é a engrenagem que move a gameplay. Em Baladins, você (e até mais três amigos juntos), é um personagem de cinco classes distintas – Cook, Pyro, Dancer, Luxomancer e Bard – como heróis que se aventuram pelo reino mágico de Gatherac, com quatro regiões distintas muitos NPCs e apenas 7 dias para você resolver o problema do dragão Colobra que ira devorar o tempo e te levar de volta ao início de tudo.

No melhor estiilo RPG de mesa, você tem sete dias para usar seus turnos, os números de movimentos disponíveis e ações para explorar o reino, fazer side quests e tentar encontrar um jeito de impedir Colobra em sua fúria para engolir esse reino. Cada partida você ganha pontos de experiência em suas habilidades e itens que podem ser usados na própria partida, ou deve escolher um para levar para a próxima partida, tendo assim uma ótima mecânica para resolver alguns enigmas que precisam de mais tempo (e alguns que realmente precisam de mais ‘passado’).

Em modo cooperativo, local ou online, ou mesmo solo, cada personagem tem ums et de habilidades distintos e você pode alternar mesmo na própria campanha entre eles entre cada ‘viagem no tempo’ para assim conseguir resolver cada vezes mais enigmas e avançar nos seus objetivos. Um dos problemas do jogo, para mim, foi a ausência da localização em português do Brasil. Um jogo, pesadamente focado em narração e história – mesmo que você saiba inglês -, perde um pouco a imersão ao necessitar usar uma segunda língua para avançar e entender as missões.

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Baladins traz uma arte delicada e carismática em um mundo tabletop bem desenhado e cheio de personalidade seja na ambientação ou nos NPCs espalhados pelo mundo. Traz uma mecânica interessante de viagem no tempo que torna seu mundo ‘pequeno’, em algo muito mais vasto e até infinito e a utilização do sistema de RPG de mesa traz mecânicas simples e interessantes que movem a história para a frente.

Baladins não é um jogo recheado de ação, é história, carisma, personalidade, uma pitada de humor, e uma mecânica bastante interessante que vai fazer adoradores do gênero de RPG de mesa cairem com tudo na história e novos jogadores, se assim se dedicarem, uma ótima jogatina casual. Baladins chega na Steam amanhã, dia 15 de maio, e é uma opção que promete um mundo de possibilidades e sorrisos.

Baladins
Veredito
História/Conceito
90
Gameplay
85
Diversão
85
Design
95
Som/Trilha
85
Prós
Mecânica interessante
Muito carismático e cheio de personalidade
Replayabilidade
Ótima adaptação de RPG de mesa em uma história contida
Contras
Sem localização em português do Brasil
Pode demorar a engrenar
88

[Nota do Editor: Baladins foi analisado a partir da sua versão para PC via Steam. A cópia do jogo foi gentilmente cedida pela Stride PR para avaliação.]

Neto Verneque

Autor /

O corpo do Mario. A sociabilidade do Link. A fome do Kirby. E tão vencedor na vida quanto o Ash Ketchum.

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